quarta-feira, setembro 22

Quem sou eu como professor e aprendiz

Todos nós professores quando finalizamos o curso de graduação temos a nítida impressão de que estamos preparados para atuar em sala de aula, pois afinal, nos preparamos durante anos para isso. Somente quando deparamos com a sala de aula, real e concreta, é que percebemos o quanto temos ainda a aprender. Foi exatamente dessa forma que me vi diante das novas situações e novos desafios da profissão de educador.
Muitos questionamentos e poucas respostas. Quando estava diante de um novo desafio, sempre procurava ajuda com os colegas mais experientes na profissão, mas é claro que a resposta nem sempre era aquela esperada, algumas otimistas; outras, nem tanto. O jeito mesmo era aprender fazendo e foi assim, na prática, que eu superei as dificuldades iniciais e comecei a trilhar essa caminhada e a descobrir o quanto ainda precisava aprender.
Hoje, atuo como assessora de currículo e vejo minha responsabilidade ampliada, uma vez que o meu trabalho exige um olhar mais apurado e voltado para o trabalho pedagógico do professor. Mas, mesmo não atuando diretamente em sala de aula, permanece o meu objetivo e intuito de auxiliar meus colegas educadores, por isso estou sempre pesquisando e tentando descobrir novas formas de ensinar e aprender, e vejo na tecnologia uma forte aliada nessa tarefa, mas ainda muito pouco utilizada de forma a construir conhecimentos.
Como educadora sei que a minha aprendizagem estará sempre relacionada com as minhas experiências ao longo da vida, e é por isso que procuro estar sempre aberta para o novo entendendo que enquanto educadora serei sempre fruto daquilo que busquei e plantei até então.
Portanto, cabe a nós educadores apropriarmos dessas novas tecnologias, ou seja, sermos mais uma vez aprendizes para não só descobrirmos novas formas de aprender, mas principalmente para quebrarmos paradigmas e tornarmos mais prazerosa a tarefa de ensinar.
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